sábado, 28 de março de 2009

- Dungeons & Dragons - Aventura 1 (22/03/09) - Um dia Extenuante

Os aventureiros dormiam profundamente apesar de saberem dos perigos da Floresta das Aranhas. As chamas da fogueira crepitavam e Venorik, o drow, imerso no transe dos elfos parecia dormir mas estava atento aos sons da noite. O farfalhar das folhas secas entre as árvores chamou a atenção do elfo-negro e este instintivamente abriu os olhos acostumados às trevas e procurou por sinais das criaturas que cercavam o acampamento furtivamente.
Venorik levantou-se lentamente e caminhou em direção a Gaultak. Despertando-o sutilmente. O gigante cinzento entendeu e começou a acordar seus companheiros um a um, enquanto o drow desaparecia entre as árvores como uma criatura feita de sombras.

Foi então que o grupo foi atacado. Um pequeno bando de goblins saltou das sombras. Dois deles, armados com pequenas bestas, dispararam setas contra Kristryd mas a anã usou seu escudo habilmente, evitando ferir-se.

O líder dos goblins invocou sua magia sinistra e uma forte luz cegou Gaultak. Dois goblins bem armados atacaram Zanne mas a barda esquivou-se com uma agilidade felina, enquanto usava sua magia para ajudar seus amigos.

Kairon lutou bravamente também e Venorik matou vários inimigos com suas silenciosas adagas.

O combate foi curto pois, os cinco aventureiros lutavam muito bem juntos. No dia seguinte, seguiram viagem, buscando marcos coincidentes com os do mapa de Zanne. No meio da tarde chegaram a um longo e profundo abismo, cortado por uma ponte de corda. Depois de contornarem um caminho de mata fechada, encontraram o início da ponte, onde um halfling sorridente os aguardava.
"São 10 moedas de ouro por cabeça para usar minha ponte!"_exclamou

"Sua ponte?! Quantas moedas você vai nos pagar pela sua cabeça?"_rugiu Gaultak

"Quem é você?"_ia perguntar Kairon quando o halfling sorrindo disse:

"Se não vão pagar, nada de usar minha ponte!"

O halfling então saltou para o abismo mas uma corda amarrada na margem contrária o fez cruzar a garganta em segurança. Rindo, o "dono" da ponte começou a escalar do outro lado. O feroz Gaultak sacou um dos tridentes que carregava preso às costas e o arremessou com presteza, ferindo gravemente o halfling.

Karion então cruzou a ponte sem pensar, apenas para quase cair para a morte ao pisar numa tábua enfraquecida. Depois de alguns minutos, os aventureiros conseguiram atravessar a ponte e, uma vez do outro lado, resgataram o halfling sob protestos do mesmo.

O grupo o afujentou e Venorik, que já havia examinado as posses dele na pequena tenda ao lado da ponte, sorria enigmaticamente.

Depois do incidente, os cinco seguiram o mapa até chegar a uma ruína antiga. Segundo Zanne, essa ruína eram os restos de um antigo templo dedicado a Pelor e que agora era um lugar amaldiçoado. Por toda parte, o símbolo de Pelor foi pintado às pressas, o que Kairon reconheceu como algum tipo de ritual de proteção.
Depois de um tempo investigando as ruínas, o grupo entrou pela porta principal, apenas para serem emboscados por um grupo grande de esqueletos.

Depois de uma luta complicada, os aventureiros seguiram ruína adentro até um grande salão sob a colina. Então uma sala pequena lhes chamou a atenção. Dentro dela, uma esfera de granito enorme descansava sobre arcos de metal finamente trabalhados.

Por um tempo, os aventureiros procuraram por armadilhas ou instruções a respeito da esfera mas não descobriram muita coisa. Então, o murmúrio de criaturas saídas da tumba se ouviu no corredor atrás deles e um grande grupo de zumbis os atacou. Ao mesmo tempo, dois espectros envoltos em sombras surgiram do chão.

Foi um combate difícil mas no fim, os heróis conseguiram sobrepujar seus inimigos.

Kairon e Venorik decifraram alguns botões no pedestal da esfera e ao falar o nome do deus do sol em voz alta, o tiefling clérigo conseguiu ativar a esfera que brilhou até se tornar translúcida. A imagem da pequena aldeia de Dassanter então apareceu e em seguida, a vila foi tragada por uma redoma de energía negra.

Enquanto Kairon matinha suas mãos na esfera, Venorik apertou um dos botões do altar e o tiefling desapareceu, reaparecendo dentro da imagem na esfera. Os demais aventureiros ficaram surpresos e logo imitaram o clérigo. Venorik foi o último a teletransportar-se.

Ao chegarem perto da redoma negra, os aventureiros perceberam que seria fácil atravessar. Todos o fizeram menos Kairon, que gritava indignado por ter deixado o antigo templo de Pelor antes de concluir uma busca minuciosa.

Por fim, o clérigo rendeu-se e seguiu seus companheiros.

Uma vez dentro da redoma, o grupo deparou-se com uma Dassanter tranquila, em início de noite. Ficaram surpresos ainda mais ao ver que não havia redoma alguma ao redor da aldeia e que do lado de fora ainda era dia.

Então, viram um velho moinho explodir diante de seus olhos e ouviram o grito desesperado de um homem. Logo depois, viram as pessoas e os eventos em Dassanter andando para trás, até chegar à manhã do dia anterior.

Assim, durante quase uma semana, os heróis viram o mesmo dia se repetir, com apenas algumas diferenças.

Descobriram que o dia sempre terminava com a morte de uma jovem para então tudo voltar mais uma vez no tempo. Depois de várias tentativas de salvar a jovem camponesa, os heróis decidiram procurar por mais pistas. Descobriram que um mago chamado Marek poderia ser o responsável e depois de convencerem Erin, a camponesa, a ajudá-los, encontraram o feiticeiro.

Marek estava tentando fazer um ritual para saber como Erin morreria mas foi interrompido pelos aventureiros que lutaram com ele acreditando tratar-se de um mago maligno.
Infelizmente, suas ações foram em vão pois o dia repetiu-se mais duas vezes.
No fim, Zanne e Kairon, tentaram falar com Marek para leva-lo a uma solução razoável. Disseram que o certo seria deixar Erin morrer pois esse era o curso natural das coisas. Então, depois de muita conversa, os heróis viram o dia repetir-se pela última vez. Ao que parecia tudo estava de volta à normalidade em Dassanter.

Os heróis seguiram até o cemitério onde viram as cinzas de Erin serem colocadas numa tumba. Os camponeses choravam a morte da menina. Ao longe, os aventureiros avistaram a figura de Marek, seguindo em frente para longe da pequena aldeia do norte.

Fim...

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