domingo, 8 de janeiro de 2012

RPGs Eletrônicos - Parte IV


Olá meus caros seguidores. Estamos de volta depois de longos meses de blog parado. :)
Logo postarei notícias do que vem acontecendo desde a última postagem,
incluindo os feitos do Grupo D30 e algumas novidades sobre RPG.
Hoje resolvi retomar um assunto que estava meio esquecido, tendo em vista a quantidade de títulos que não mereciam tanto assim o meu respeito: RPGs Eletrônicos (yay!)

É bem sabido que existem dezenas de jogos bacanas baseados em cenários de RPG ou com elementos, seja de fantasia medieval, cyberpunk e outros gêneros relacionados. No entanto, há tempos não se fazem boas séries de jogos como Baldur's Gate e outros mencionados em matérias anteriores.
Nesta postagem vou falar de uma série nada nova mas que merece destaque no mundo dos jogos eletrônicos para PC (e mais recentemente PS3 e X-BOX360): The Elder Scrolls

Tudo começou lá nos idos de 1994, quando a Bethesda Game Studios desenvolveu The Elder Scrolls: Arena. O jogo foi inovador em sua época não por trazer o estilo de RPG em primeira pessoa mas sim por permitir algo inédito: liberdade. Em "Arena" o jogador era capaz de criar um
personagem com diversas habilidades tanto marciais quanto arcanas.
Havia várias raças à escolha do jogador e ainda a possibilidade de explorar o mundo como este bem entendesse. Era um RPG de mundo aberto (explico já já).
Os gráficos não eram lá essas coisas. Mas vá lá...isso foi em 1994!


Depois disso, a Bethesda não parou mais e deu continuidade à série
com The Elder Scrolls II: Daggerfall (1996) onde a empresa não somente manteve a essência do jogo como melhorou os gráficos (um pouco) e incrementou
bastante coisa na jogabilidade. O jogo começava a crescer, dando mais e mais liberdade ao jogador em suas escolhas e até mesmo em seus caminhos pelo mapa do enorme mundo da série.



Em 2002 era a vez de The Elder Scrolls III:
Morrowind, com um visual diferente, meio exótico e cheio de criaturas bizarras.
Mantinha-se no entanto o mundo, as raças e todo o resto que já fazia sucesso desde Arena. Porém, com gráficos muito melhores
e mais e mais quests. Morrowind teve duas expansões: Tribunal (2002) e Bloodmoon (2003).



2006 foi o ano de lançamento do quarto título da franquia,

The Elder Scrolls IV: Oblivion. Desta vez os criadores da série foram longe. Melhoraram a interface do jogo, criaram gráficos excelentes e quests bem elaboradas. Sistemas de combate realistas e uma série de outras questões que fazem deste - antes do mais recente lançamento - o melhor jogo da série até então.










Finalmente, em 2011, pula pra fora do forno a tão esperada continuação: The Elder Scrolls V: Skyrim.
Neste novo título, os gráficos se tornaram sublimes e a jogabilidade praticamente insuperável. Mais uma vez, manteve-se tudo o que já fazia sucesso desde o primeiro jogo da série mas agora com uma IA (Inteligência Artificial) excelente e uma coisa inédita até então na série. Agora, o mundo não está parado esperando o jogador.
O mundo de Skyrim é dinâmico. Coisas acontecem e as decisões tomadas pelo jogador afetam de forma sutil ou não todo o cenário.



Ah sim!

Cabe uma explicação a respeito do termo "mundo aberto" que mencionei anteriormente e que está presente em toda a série.
Por mundo aberto entende-se um cenário de jogo em que o jogador pode visitar praticamente qualquer lugar do mapa, viajar a pé ou a cavalo e vendo o dia passar e a noite cair enquanto faz isso. Ainda dentro do termo, a série permite ao jogador interagir com praticamente qualquer pessoa no jogo, tocar e pegar (pega ladrão!) qualquer objeto disposto em mesas, estantes, no chão. Sim, você pode roubar desde uma moeda de ouro ou um item mágico até simples talheres de madeira.
O grande lance da série é que o jogo permite total liberdade ao jogador que pode participar de guildas de ladrões, magos e guerreiros, ser bom ou mau e fazer centenas de quests diferentes e sempre ter surpresas diferentes no jogo.
Claro que todos os jogos têm uma história central. No entanto, você pode jogar por meses sem dar atenção à mesma, apenas evoluindo seu personagem e conhecendo o mundo do jogo.

Nota 10 para toda a série. Um excelente RPG eletrônico e diversão garantida para os amantes do gênero.