Então, sem razão aparente, os dois gigantes de luz lutaram. Lutaram por centenas de anos e o som de seus golpes não podia ser ouvido por ninguém pois somente a ordem e o caos existiam. A cada golpe, pequenos pedaços de Seldros e Kariot voavam pela imensidão negra, explodindo em partículas menores que se espalhavam pelas trevas. Durante milhares de anos, a luta prosseguiu e mais e mais luzes povoaram as trevas, enquanto a ordem e o caos se digladiavam.
Subitamente, da mesma forma como a luta começara, esta terminou. Kariot se movia em fúria através do universo de estrelas e pedaços seus e de seu irmão e Seldros percebia tudo ao seu redor e olhava calmamente para o universo.
Transformando sua mão direita em espada, Seldros cortou seus cinco dedos e arremessou esses cinco pedaços de luz azul na direção de uma estrela que brilhava forte na escuridão. Kariot, em sua fúria, arrancou dez dedos das mãos com a boca e os arremessou na mesma direção.
Os quinze pedaços dos gigantes cruzaram o universo, atingindo a brilhante estrela e então tudo mudou, pois quinze novos gigantes haviam nascido.
Seldros e Kariot se olharam e decidiram caminhar pelo universo. Ambos tornaram-se esferas de luz tão pequenas quanto um grão de areia e se perderam em meio à sua criação.
O mundo era um lugar vazio e enquanto as luzes do universo brilhavam no firmamento, os quinze pedaços de deuses caíram sobre um campo deserto, sem vida. As quinze luzes cruzaram os céus e tombaram ruidosamente, criando crateras enormes.
Por muito tempo, os grandes pedaços de Seldros e Kariot ficaram imóveis até que com espasmos colossais, transformaram-se em pequenas cópias de seus pais. Porém, não emitiam luzes vermelhas ou azuis mas tinham suas próprias cores.
Os quinze gigantes vagaram pelo mundo seco e vazio e cada um tomou consciência de sua própria existência aos poucos. Cada um deles falou pela primeira vez ao tomar um nome para si e então, deixaram suas formas luminosas e se tornaram seres diferentes.
O primeiro tomou a forma de um dragão com cinco cabeças. Era Tiamat
O segundo assumiu a forma de um belo guerreiro. Era Corellon.
O terceiro amou o solo e assumiu uma forma robusta. Era Moradin.
O quarto sorriu ao ver a grande estrela dourada no céu tornou-se luz. Era Pelor.
O quinto brandiu uma espada de fogo. Era Kord.
O sexto amou as trevas abaixo da terra e assumiu a forma de uma aranha. Era Lolth.
O sétimo brilhou e tornou-se um dragão feito de prata. Era Bahamut.
O oitavo assumiu uma forma brutal e cinzenta. Era Gruumsh.
O nono sentou-se solitário em meio à penumbra. Era Barnatan.
O décimo emocionou-se ao contemplar as estrelas e assumiu uma forma bela. Era Sehanine.
O décimo primeiro andou sem rumo pelo mundo. Era Avandra.
O décimo segundo meditou por centenas de anos antes de toamr uma forma. Era Ioun.
O décimo terceiro tocou a terra e construiu sua casa. Era Erathis.
O décimo quarto deitou-se na relva seca e admirou a criação. Era Melora.
O décimo quinto assumiu uma forma escura e dividiu-se em três gigantes menores. Eram Zehir, Bane e Asmodeus.
Por muito tempo, os gigantes se mantiveram isolados mas aos poucos, amizades e amores surgiram entre eles, e também surgiu a inveja e o ódio.
Cada um viu o mundo que chamaram de Raklot, que em sua recém inventada língua significava "lugar novo" e tentou criar algo para torná-lo melhor.
Milênios se passaram, e cada um dos gigantes criou muitas coisas e muitas coisas foram destruídas e recriadas. O mundo de Raklot ganhou novas formas e cores. Melora criou os mares ao chorar, Corellon e Avandra semearam florestas, Moradin moldou montanhas arremessando pedaços de Raklot a esmo e pouco a pouco, os deuses moldaram o mundo.
Porém, não havia nenhuma criatura viva e consciente além dos deuses e isso tornava Raklot um mundo belo mas sem vida.
Portanto, cada um dos enormes gigantes criou o que eles chamaram de "pequenos homens". Moradin moldou as formas dessas criaturas a partir do pedido de cada um de seus irmãos e então os deuses se reuniram e sopraram vida sobre suas criações.
As formas das pequenas criações eram muitas e alguns eram imagens vivas de seus criadores. Outros eram feras grotescas, como as crias de Tiamat.
Os pequenos homens perceberam que existiam e se ajoelharam em respeito e agradecimento aos deuses e estes ordenaram que fossem para longe e habitassem o mundo. Assim, Raklot estava vivo e os deuses ficaram satisfeitos.
Porém, foi então que os primordias atacaram. Eram a terra, o fogo, o ar e a água. Eram Raklot e estavam vivos. Os enormes senhores primordiais haviam surgido antes dos gigantes de luz e clamavam ser os verdadeiros filhos de Seldros e Kariot. Por centenas de anos, os elementais lutaram contra os deuses, devastando Raklot. Mesmo os deuses que não amavam seus irmãos se uniram a eles contra os primordiais e a guerra, mudou.
Os senhores primordiais, comandantes dos vastos exércitos dos elementos haviam sido derrotados. Os deuses aprisionaram alguns e destruíram outros mas muitos fugiram para um lugar longínquo e caótico, onde construíram seus novos reinos.
Raklot estava em paz novamente...
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A seguir: a Guerra dos Deuses
Subitamente, da mesma forma como a luta começara, esta terminou. Kariot se movia em fúria através do universo de estrelas e pedaços seus e de seu irmão e Seldros percebia tudo ao seu redor e olhava calmamente para o universo.
Transformando sua mão direita em espada, Seldros cortou seus cinco dedos e arremessou esses cinco pedaços de luz azul na direção de uma estrela que brilhava forte na escuridão. Kariot, em sua fúria, arrancou dez dedos das mãos com a boca e os arremessou na mesma direção.
Os quinze pedaços dos gigantes cruzaram o universo, atingindo a brilhante estrela e então tudo mudou, pois quinze novos gigantes haviam nascido.
Seldros e Kariot se olharam e decidiram caminhar pelo universo. Ambos tornaram-se esferas de luz tão pequenas quanto um grão de areia e se perderam em meio à sua criação.
O mundo era um lugar vazio e enquanto as luzes do universo brilhavam no firmamento, os quinze pedaços de deuses caíram sobre um campo deserto, sem vida. As quinze luzes cruzaram os céus e tombaram ruidosamente, criando crateras enormes.
Por muito tempo, os grandes pedaços de Seldros e Kariot ficaram imóveis até que com espasmos colossais, transformaram-se em pequenas cópias de seus pais. Porém, não emitiam luzes vermelhas ou azuis mas tinham suas próprias cores.
Os quinze gigantes vagaram pelo mundo seco e vazio e cada um tomou consciência de sua própria existência aos poucos. Cada um deles falou pela primeira vez ao tomar um nome para si e então, deixaram suas formas luminosas e se tornaram seres diferentes.
O primeiro tomou a forma de um dragão com cinco cabeças. Era Tiamat
O segundo assumiu a forma de um belo guerreiro. Era Corellon.
O terceiro amou o solo e assumiu uma forma robusta. Era Moradin.
O quarto sorriu ao ver a grande estrela dourada no céu tornou-se luz. Era Pelor.
O quinto brandiu uma espada de fogo. Era Kord.
O sexto amou as trevas abaixo da terra e assumiu a forma de uma aranha. Era Lolth.
O sétimo brilhou e tornou-se um dragão feito de prata. Era Bahamut.
O oitavo assumiu uma forma brutal e cinzenta. Era Gruumsh.
O nono sentou-se solitário em meio à penumbra. Era Barnatan.
O décimo emocionou-se ao contemplar as estrelas e assumiu uma forma bela. Era Sehanine.
O décimo primeiro andou sem rumo pelo mundo. Era Avandra.
O décimo segundo meditou por centenas de anos antes de toamr uma forma. Era Ioun.
O décimo terceiro tocou a terra e construiu sua casa. Era Erathis.
O décimo quarto deitou-se na relva seca e admirou a criação. Era Melora.
O décimo quinto assumiu uma forma escura e dividiu-se em três gigantes menores. Eram Zehir, Bane e Asmodeus.
Por muito tempo, os gigantes se mantiveram isolados mas aos poucos, amizades e amores surgiram entre eles, e também surgiu a inveja e o ódio.
Cada um viu o mundo que chamaram de Raklot, que em sua recém inventada língua significava "lugar novo" e tentou criar algo para torná-lo melhor.
Milênios se passaram, e cada um dos gigantes criou muitas coisas e muitas coisas foram destruídas e recriadas. O mundo de Raklot ganhou novas formas e cores. Melora criou os mares ao chorar, Corellon e Avandra semearam florestas, Moradin moldou montanhas arremessando pedaços de Raklot a esmo e pouco a pouco, os deuses moldaram o mundo.
Porém, não havia nenhuma criatura viva e consciente além dos deuses e isso tornava Raklot um mundo belo mas sem vida.
Portanto, cada um dos enormes gigantes criou o que eles chamaram de "pequenos homens". Moradin moldou as formas dessas criaturas a partir do pedido de cada um de seus irmãos e então os deuses se reuniram e sopraram vida sobre suas criações.
As formas das pequenas criações eram muitas e alguns eram imagens vivas de seus criadores. Outros eram feras grotescas, como as crias de Tiamat.
Os pequenos homens perceberam que existiam e se ajoelharam em respeito e agradecimento aos deuses e estes ordenaram que fossem para longe e habitassem o mundo. Assim, Raklot estava vivo e os deuses ficaram satisfeitos.
Porém, foi então que os primordias atacaram. Eram a terra, o fogo, o ar e a água. Eram Raklot e estavam vivos. Os enormes senhores primordiais haviam surgido antes dos gigantes de luz e clamavam ser os verdadeiros filhos de Seldros e Kariot. Por centenas de anos, os elementais lutaram contra os deuses, devastando Raklot. Mesmo os deuses que não amavam seus irmãos se uniram a eles contra os primordiais e a guerra, mudou.
Os senhores primordiais, comandantes dos vastos exércitos dos elementos haviam sido derrotados. Os deuses aprisionaram alguns e destruíram outros mas muitos fugiram para um lugar longínquo e caótico, onde construíram seus novos reinos.
Raklot estava em paz novamente...
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A seguir: a Guerra dos Deuses
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